Sobre a origem da profissão de corretor de imóveis
Como se pode imaginar, a prestação de serviços de assessoria e consultoria para compra, locação e venda de imóveis mundo afora é antiga e se popularizou com o crescimento dos centros urbanos.
O que pode ser novidade para você é que a organização de profissionais com esse título e em volta de um objetivo comum, com práticas, treinamentos e códigos de ética específicos, também é centenária!
Foi nos Estados Unidos – onde há cerca de 1,3 milhões de corretores de imóveis ativos atualmente – que essa história começou, em idos de 1880. Na virada do século, após algumas tentativas frustradas, surgiram as primeiras associações e licenças de atuação para corretores.
Em 1908, por exemplo, quando foi criada a National Association of Real Estate Exchanges, a associação nacional estadunidense, seu propósito era “unir os homens do mercado imobiliário dos EUA para efetivamente exercer uma influência combinada sobre assuntos que afetam seus interesses”. Desde então, claro, as mulheres também entraram na área.
No Brasil, os corretores começaram a se organizar em sindicatos e associações profissionais ainda nos anos 1930, no Rio de Janeiro e em São Paulo, cidades de grande porte já naquela época.
Muito aconteceu até 27 de agosto de 1962, data da primeira regulamentação governamental da profissão no Brasil através da lei nº 4.116, que exigia registro nos Conselhos Regionais (Creci). Uma nova legislação, a lei nº 6.530, foi aprovada em 1978 com os pré-requisitos de atuação vigentes, como a conclusão de um curso técnico na área.
O que faz um corretor de imóveis
Segundo a definição legal, o corretor de imóveis exerce “a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária”. Por esses serviços, ele recebe comissões.
Na prática, o corretor de imóveis auxilia as pessoas nesse processo a se localizarem em meio às tantas opções, regras e informações do mercado imobiliário.
Muitos profissionais brincam que se consideram “um pouco psicólogos” dos clientes, visto que os ajudam a entender o que querem e a realizar algumas das maiores (se não a maior!) operações financeiras de suas vidas.
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