Os últimos dados de 2022 indicam consistência e corroboram com o otimismo do mercado imobiliário para 2023. A expectativa é que a demanda por moradias continue elevada.

 

As expectativas são grandes em torno do mercado imobiliário para esse ano que começou. Mesmo com o cenário de juros alto, com a taxa Selic iniciando 2023 a 13,75% ao ano, os últimos indicadores indicam uma tendência de estabilidade no crescimento neste ano.

Em linhas gerais, alguns fatores ajudaram a compensar as condições desfavoráveis de crédito e juros, mantendo a perspectiva de aquecimento nos lançamentos e vendas do setor.

 

Perspectivas para a taxa Selic

Para o setor da construção, há dois elementos que impactam as projeções: os rumos da política habitacional e o cenário de juros. O financiamento de imóveis e a taxa Selic andam lado a lado. Na prática, com uma Selic mais baixa, outras taxas tendem a cair também.

Em 2020, durante a pandemia, a Selic chegou a 2% ao ano, menor patamar da história. A partir de março de 2021, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central passou a elevar a taxa básica de juros, chegando a 13,75% ao ano em dezembro de 2022 e permanecendo nesse patamar em janeiro de 2023.

Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a perspectiva é que se inicie um ciclo de baixa da Selic a partir de 2023, com previsão de chegar a 12,25% no final deste ano. Para 2024, a perspectiva é chegar a 9% ao ano e, em 2025, a 8%.

 

Crescimento do mercado imobiliário pós-pandemia

Como o mercado imobiliário irá se comportar após a pandemia? O ano de 2022 começou com essa pergunta. De um lado, havia o otimismo pelos resultados obtidos em 2021. Do outro, as incertezas causadas pela alta da inflação e dos juros.

Graças ao bom desempenho do setor em 2021, que registrou o maior crescimento nos últimos dez anos, de acordo com o estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 4º trimestre de 2021, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o ano de 2022 conseguiu manter um comportamento positivo.

 

O que esperar do mercado imobiliário em 2023?

Em 2022, um conjunto de impactos positivos se sobrepuseram à piora em indicadores relacionados à taxa de juros e oferta de crédito imobiliário, avalia a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) em seu informe Radar ABRAINC-Fipe do 3º trimestre de 2022.

Segundo a associação, os avanços do mercado se apoiaram na dimensão demanda, bem como renda e emprego, e ambiente setorial (com a acomodação das pressões inflacionárias relacionadas aos insumos da construção e apoiadas no bom momento dos lançamentos imobiliários).

A Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a ABRAINC, entrevistou 356 empresários do setor imobiliário para saber quais seriam as suas percepções para o mercado em 2023. Cerca de 62% dos entrevistados acreditam que este ano estará um pouco ou muito melhor do que em 2022. Além disso, 55% avaliaram que as vendas de 2022 estiveram de acordo ou acima das metas previstas no início do ano.

 

Oportunidades para investir em 2023

O ano de 2023 promete ser oportuno para investir no mercado imobiliário. Em um cenário com inflação alta, a tendência é o dinheiro se desvalorizar. Além de ser um bem seguro e versátil, o imóvel é uma forma de diversificar o patrimônio com segurança.

Uma boa opção são os imóveis na planta, pois o custo costuma ser mais em conta em relação a um apartamento novo já pronto para morar. Outro ponto para observar é que o imóvel na planta vale bem menos do que ele valerá quando finalizado.

 

Gostou deste conteúdo? Fique ligado em nosso blog para conferir tendências, novos negócios, novidades do mercado imobiliário, dicas de imóveis e curiosidades da Especifica. Siga-nos nas redes sociais: FacebookInstagram. Até a próxima!

 

Comente neste post

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.